sexta-feira, 14 de setembro de 2007

ninguém para o tempo

Calo-me...
Os dias e as noites esbofetearão meu rosto,
se em realidade seja fato vero
que eu tenha pra quem quer que fosse,
causado tanto desgosto...
Deixo o barco seguir...
o que se move fluir...
O que sou?
Não sei.
Minhas verdades estão em minha estrada.
Agente de desamor?
Não acredito...

Somente sei,
que as pessoas,
rotulam suas histórias
postulando seu próprio enrêdo...
Vai daí,
que calado entre a canção que se entoa
estático entre o que define minha pseudo-derrota,
e uma suposta alheia vitória,
eu simplesmente deixo-me sumir.
O que haverá de ser, tenho certeza, irá fluir...

Assim como o vento,
ninguém para o tempo...