quarta-feira, 19 de setembro de 2007

FALAR CLARO

Se me dissessem, que o amanhã viria,
Com suas árvores e folhas coloridas,
Mais depressa e com graça, haveria
De dizer, que bem valem as investidas.

Contra a imbecilidade reinante na prol,
Onde reside a estúpida omnipotência,
E a velha guarda com toda a sua escol,
Ali vive o coto, de sua vil prepotência.

Não vale a pena fechar os olhos a isto,
O rude déspota continua a governar,
Não por nossa mas por sua conta e risco.

Ah, quem me dera, mandar tudo à merda,
Deixar a plebe omissa a descansar,
Que já nasceu para isso e para ser lerda.