domingo, 9 de setembro de 2007

ENTIDADE

Vives açoitada no temor dos tempos,
no canteiro triste do teu sofrimento!
Grita a gravidade, do teu lúgubre viver
nos dias mais fragosos que te afectam.

De um bramar que tolda o teu alento,
dias que ficaram na palidez das horas,
das corruptas sensações de vida incerta.
Vagueias na cansada incerteza do Universo

Vai-vem do sol que te ilumina acidentada,
mas como prado resistes às intempéries...
amarga a tua vida em paisagem morta,
que tudo desnuda com a voz do tempo!!