sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Desejos meus

Perdoe-me se não sei o que é solidão,

talvez esse escuro seja somente medo,

quem sabe uma estrada fechada

a caminho da última paixão.





O não acaba quando o nunca aparece,

depois do dia não existe mais nada,

nem o calor, nem o frio,

nenhum outro corpo comigo anoitece.





Deixo o tempo olhar meu destino,

não tenho nada de terno no meu hoje,

apenas um pouco de vida um pouco de morte,

estou indo e vindo do meu desatino.





Poderia alguém um dia reinventar o calor,

habitar minha casa, meus desejos,

tornar-se único um dia ou para sempre

e em meu corpo reinventar o amor.