quarta-feira, 19 de setembro de 2007

CINZAS

Na vida tudo passa,
tudo se modifica.
Nada é imortal, senão a alma,
alma do poeta que ri, que chora...
Morrem os homens,
levando com eles o amor e,
não raras vezes,
a alegria, a paz e a esperança
dos que aqui deixaram...
Estes, percorrem caminhos
que o eco deixou
e se perdem nos labirintos da vida.
Nada resta a não ser lembranças
do ontem...
O amor também não é imortal,
tampouco efêmero,
simplesmente sobrevive
no coração de quem amou demais...
Assim, a cada dia um amor renasce,
trazendo com ele esperanças renovadas
de um recomeço perfumado
e florido...
Aromas e matizes
dos jardins da humanidade.
O recanto da felicidade!