quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Amuleto de Amor

Etéreo se faz este amor
Onde o encontro sublimado
Aconchegado em amplexos
Silenciosa boca a eu compor.

Pequenas pétalas de uma flor
Eternizam o carmim de sua cor
Como o brilho de uma estrela
Veludo acariciando minha dor.

Almas seguindo a mesma estrada
Comovem-se em rimas e versos
Percorrendo a mesma escalada
Reencontrando o disperso amor.

Guardo-o em concha sagrada
Nua, acetinada, plácida!
A pérola encontrada a caminhadas
Amuleto a minha poesia de amor.