sábado, 22 de setembro de 2007

AMEI-TE TANTO

Só o brilho deste olhar, iluminava nosso amor!
Recebi-te em meu colo de analgesia;
Abracei-te como concha a resguardar a pérola
Que te guardei um dia.
Oh, adorado amor dos meus ais!
Os beijos maliciosos que me deste;
Descobriste os caminhos e segredos
Deste corpo de âmbar.
Contavas as estrelas do meu céu,
Explorando minha boca de mel.
Caminhando em detalhes e detalhes
Descobriste minha fenda em metamorfose,
Que se ardia de paixão e em lágrimas
De prazer, recebia-o com emoção.
Oh, adorado amor dos meus ais!
Cintilando com paixão este corpo,
Duplicando-o em desmedido prazer.
Amei-te tanto e tanto, que hoje reinas
Nos meus olhos em perpetuadas cores.
E além do mar, da terra e do infinito,
Este amor permanecerá vivo,
Caminhando ao vento em sons diáfanos
A alcançar eternamente teus ouvidos.