domingo, 5 de agosto de 2007

Vôo Solitário

Sobre as águas mansas do mar
o vôo solitário da gaivota.
Voa rente a superfície, admirando
seu reflexo uno.
Em risco de beijo, frisa o oceano,
traçando a linha que deveria seguir.
De súbito vai as alturas e mergulha.
Mergulha fundo, a procura do alimento
do corpo e do coração.
Emerge em ondas revoltas a
vida de liberdade.
De volta ao rochedo espera o
tempo de acasalar.
Voa gaivota, voa,
espere seu tempo.