quinta-feira, 2 de agosto de 2007

ROSA DOS VENTOS

O seu nome é Rosa dos Ventos,
Ela é uma cigana, a mais bela de todas as ciganas,
Ela é como uma luz,
Um rastro no meu pensamento...

Por tudo, ela me fascina.
Vou comprar um um lindo violino
E com um arco de crina
Tocar para o seu coração...

Será uma música oriental,
Lá das Bandas do Nepal,
Das montanhas da China,
Na Ásia Meridional...

Ela me seduz,
Ela exibe para mim a dança do ventre
Vou pedir para que ela entre
No meu coração...


Meu coração será a sua tenda,
Se ela aceitar, encontrarei, no amor,
A minha realização...

E, assim,
Tudo para mim,
Será, no campo do amor, a concretização
De uma vida de sonhos
E de paixão!

Ela sempre lê a minha mão
Por isso, conhece o meu pensamento,
Sabe os segredos do meu coração...


Embora recebesse o seu carinho,
Não aceito, mujitas vezes, os vaticínios
Das suas predições...

A minha contumaz teimosia
Prefere a elipse sincronizada,
Para seguir o meu caminho


Ela vai partir,
Ela faz parte de um bando de ciganos,
Ando triste nos meus pensamentos,
Já tracei alguns planos...
Quem sabe!
Talvez me transforme num cigano,
E suma com a Rosa dos Ventos...