quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Espera

Às vezes me pergunto do amor,
muitas outras fiquei sem palavras
sinto que nada anda para frente,
é quando tento dizer que está longe.


Não tenho como mudar meu jeito de te amar,
às vezes repito as mesmas palavras,
queria te deixar esperando um pouco,
dói quando não vem ou não sou prioridade.


Sinto, mas não vou falar dos dias que passaram,
as palavras são as mesmas, a espera também,
guarda meu beijo na sua boca,
se um dia escapar meu gosto, esquece, estarei distante.


Diz-me se ainda me quer como antes, em outro tempo,
porque somos eternos, até hoje pela manhã,
não existe loucura sem paixão, fico cego por um dia,
quando é cruel e não bate na minha porta.


Consigo ainda falar do nosso amor, menos louco,
o pensamento voa enquanto te espero,
pra que falar do que passou, um dia anoiteceu?
Queria ser melhor, talvez tenha exagerado no meu carinho.


Não deixo o barco afundar no meio da travessia,
quero a margem do seu corpo, o nu a beira da cama,
como se não houvesse esperas, como se tudo fosse agora,
assim podemos e poderemos amar em paz.