sábado, 26 de janeiro de 2008

ANJO DA GUARDA

Todos temos um desses gênios tutelares que nos inspira nas horas difíceis e
nos dirige pelo bom caminho.

Daí a poética tradição cristã do Anjo da Guarda.

Não há concepção mais grata e consoladora.

Saber que temos um amigo fiel e sempre disposto a nos socorrer, de perto
como de longe, nos influenciando a grandes distâncias ou se conservando
junto de nós nas provações; saber que ele nos aconselha por intuição e nos
aquece com seu amor, eis uma fonte inapreciável de força moral.

O pensamento de que testemunhas benévolas e invisíveis vêem todos os nossos
atos, regozijando-se ou entristecendo-se, deve inspirar-nos mais sabedoria e
circunspeção.

É por essa proteção oculta que se fortificam os laços de solidariedade que
ligam o mundo celeste à Terra, o Espírito livre ao homem, Espírito
prisioneiro da carne.

É por essa assistência contínua que se criam, de um a outro lado, as
simpatias profundas, as amizades duradouras e desinteressadas.

O amor que anima o espírito elevado vai pouco a pouco se estendendo a todos
os seres sem cessar, revertendo tudo para Deus, pais das almas, foco de todas as potências efetivas.