Sonhos
Há tristezas que o tempo cobra em momento hábil
Agigantada em instante previsível sua mera força
E, não mais que naquele dia, lá estão as contas...
Entre passado, presente e futuro, um sonho frágil
Neste olhar que persistem nuvens e nada chove
Na terra semeada entre sulcos, flores e charcos
Tão somente a ilusão de ser em sina prostituta
Tal como serpentear vida em antídotos parcos...
Era a fé claúdia da semente guardada na mola mestra
Um pedinte cansado que outrora estendia e ora destra
Ou, um adeus guardado que teimava traído...
É, lá se vão os encontros, as lutas e as promessas,
Esvai-se em cobranças, nos atalhos, nas trilhas e rezas;
Finalmente se dorme...Dormitam sonhos caídos.
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