segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Sonhos

Há tristezas que o tempo cobra em momento hábil

Agigantada em instante previsível sua mera força

E, não mais que naquele dia, lá estão as contas...

Entre passado, presente e futuro, um sonho frágil



Neste olhar que persistem nuvens e nada chove

Na terra semeada entre sulcos, flores e charcos

Tão somente a ilusão de ser em sina prostituta

Tal como serpentear vida em antídotos parcos...



Era a fé claúdia da semente guardada na mola mestra

Um pedinte cansado que outrora estendia e ora destra

Ou, um adeus guardado que teimava traído...



É, lá se vão os encontros, as lutas e as promessas,

Esvai-se em cobranças, nos atalhos, nas trilhas e rezas;

Finalmente se dorme...Dormitam sonhos caídos.