domingo, 30 de dezembro de 2007

DECÊNCIA, RESPEITO E DIGNIDADE

Certamente você leitor, já visitou algum site, blog, ou algum flogão e ali se deparou com uma visão alegre ou triste. A visão alegre que traz-lhe satisfação ao coração é aquela sena onde você vê e lê algum texto seu embelezando naturalmente àquela página, trazendo ou respeitando a autoria do texto, ainda que lhe não peçam licença para publica-lo.

Por outro lado, a visão que lhe traz imensa tristeza é aquela onde você vê e lê seu texto, que certamente lhe custou horas ou dias para adapta-lo ao melhor de seus esforços, para levar ao leitor uma leitura poética, um conto, ou uma reflexão digna de ser lida, isso, com certeza, sem almejar mérito ou agradecimento.

É realmente triste uma sena assim. Uma sena onde você vê e lê sua obra roubada, lesada e assinada por outro(a). Eu particularmente já visitei páginas da net, onde vi e li obras de minha autoria assinada por outra pessoa.

Pergunto: Será que aquela pessoa que roubou e assinou minha obra, como se essa fosse de sua autoria, lhe traz alguma satisfação? Com certeza, se satisfação lhe traz em praticar esse gesto, será a satisfação de roubar e assinar o que jamais lhe pertenceu, o que jamais criou. Não vou citar nome, site, blog ou flogão onde vi e li poesias de minha autoria ali postadas e assinadas por outra pessoa, simplesmente por que minha educação e minha dignidade, não me permitem criar polêmicas, ainda que para se fazer valer o direito da autoria, mesmo por que, não vivo do que escrevo, o faço por hoby, prazer e satisfação de levar a alguém uma leitura útil. Por outro lado, é simples saber, é simples descobrir e conhecer o verdadeiro autor de uma obra, pelo simples fato da comparação, se não do caráter ilibado, pelo menos pelo costume de criar e publicar diariamente ou continuadamente textos de sua autoria.

Em meus textos existe uma marca dágua que me identifica como autor, cuja marca não é percebida, a não ser que lhe diga onde está.

Se eu fosse criar uma polêmica em juízo para fazer respeitar os direitos autorais, com certeza eu saberia provar com essa marca dágua, que se encontra no próprio texto, sem ter a necessidade de apresentar outras provas cabais ou documentais.

Um filho não se rouba, se seqüestra, mas o sangue é do pai e da mãe, esse não pode ser mudado ou alterado;

Um texto não se adapta, mas se rouba e o ladrão ou ladrão, tem consciência do que fez, mas não tem a satisfação verdadeira de dizer:

Essa obra é minha, é de minha autoria, saiu de minha alma e do meu coração, por que Deus assim me concedeu esse direito, por que sou digno, sou decente e sei respeitar o direito alheio, sei admirar a dignidade de outrem sem invejar, sem usurpar, não por virtude, mas por dever, por obrigação de ser humano.

Você que por ventura me lê e roubou um texto que não é seu, certamente tem a consciência de que a obra não é sua, não é de sua autoria, não é sua criação, simplesmente por que você não tem a necessária capacidade, não tem a cultura suficiente para criar, não tem o espermatozóide ou o óvulo das palavras para fecundar e dar a luz a uma obra literária. Por outro lado não tem o ilibado caráter de admirar e respeitar o que não lhe pertence, mas tem o vício da inveja e tem o mal costume de roubar.