segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Um viver de contradições

Contemplo estático, o passado, das minhas ações...
Assisto a um filme confuso, sem enredo definido.
É um viver de óbices de repetidas contradições,
Às vezes, vejo-me no meu próprio caminho, perdido.

Tive momentos de encanto, amor e de doces venturas,
Mas, não sei o porquê, de sempre ocorrer uma interrupção,
Nunca consegui arriscar-me a vencer, usando de aventuras,
Eu sentia, a todo instante, a presença de amor no coração.

Eram a fé, as desventuras, a tristeza, a alegria e o amor,
Os componentes desse viver complexo de contradições,
Há um uma luta incessante, sem o vencido ou o vencedor...

Não encontro outra opção para minimizar essa nostalgia,
Senão pedir inspiração ao Deus da bondade e do amor,
Para que eu possa transformar em oração a minha poesia.