domingo, 5 de agosto de 2007

Manhã chuvosa...

É uma manhã diferente...
O sol mantém-se afastado... distante!
As árvores estão silenciosas,
não se vê ninguém, as esquinas estão vazias,
uma chuva traz tristeza...
Há um silêncio que maltrata,
uma sensação de ausência domina o presente...
A inércia das nossas articulações,
físicas e intelectuais, sentem o mundo inerte...
Imaginam-se trombetas distantes
tocando hinos da rendenção,
coisas da imaginação...

Rompe-se esse silêncio!
Os mares estremecem, as vagas reclamam...
surgem os primeiros pássaros do dilúvio de incerteza,
abre-se a arca de ouro, mostram-nos os mandamentos,
tudo recomeça de novo, ressurge a vida
na esperança...