quarta-feira, 22 de agosto de 2007

eu sei de minhas lidas

O solo é fértil,
as ofensas tantas.
Mas a lira eclode...
A reação por vezes é inerte,
o cupim explode a madeira
que parece se derrete.
Mas visagens são muitas...

O coração é viagem.
O corpo é passageiro,
a vida, um trem,
movimento inteiro,
que faz com com que a alma chegue primeiro,
pois que é nela,
que a verdade se reflete...

Eu sou um alguém.
Tenho certeza que sou.
Independente de quem,
queira macular o que em mim se criou.

Mas as "verdades" de muitos,
parecem obedecer uma escala...
Mais valor tem a fala
daquele que "austero" parece...
E aí eu sinto que o meu senso
se enrijece...
Denigre-se, de força padece,
e acua-se...
Mas com a certeza de que o vento
levará boas notícias.
Não importa o que dizem...
Não importa a figura que de mim desenhem.
Não importa a perseguição de milícias,
nem promessas ou premissas.

No ir e vir do que se afere Verdade,
diluem-se as veleidades.
O que fica e ficará será minha vida.
Essa eu conheço.
Eu sei de minhas lidas...