domingo, 5 de agosto de 2007

DISPARADA

Atada,
sem conseguir fluir,
voar..
Sempre atrás,
com amarras,
correntes,
ilusão
que nada era igual
se estivesse ausente,
mas qual?!

Sem causa,
razão
ou contrato
de tanto estender a mão,
perdi o tato..

Hoje
corro em disparada
ao encontro do nada,
mas com a certeza de sorrir,
de não mais chorar..

O passado,
consegues me ouvir?
Acho que minha voz
não chega mais lá..