sábado, 3 de março de 2007

Eremita

Eremita de meus sonhos coloridos
Andarilha sou nas ruelas desta vida
Mas por faltar-me colo e amparo
E também o amor, sentimento raro!

Se teu vinho me inebria e ilumina
Se tua voz me acalanta e mima
Se teus versos me encantam os dias
E teus anseios confundem-se aos meus

Por que não prender-me a essa amarra
Sair desta vida cigana e ater-me a teus laços
E sentir o aconchego de teus abraços

Orienta-me sobre o caminho de meu destino
Dá-me o mapa da ilha onde a fantasia vira realidade
Para lá encontrar-te, anjo, tu e tua lira,
eu e minha verdade