REMINISCENCIAS
Num passado perdido, naquele amor falido, um laivo de esperança buscar, uma migalha do que foi um doce amar... Como nascem os tormentos, causando tantos sofrimentos... De que vale lembrar o que findou? Para que rememorar o que acabou? No limbo do esquecimento jogá-la, e lá esquecida deixá-la, tão dolorosa lembrança, que ainda meu ser balança... Com agonia tentar esses cacos juntar, para tentar o amor recompor, reavivar seu calor... Por que faze-lo? Por que não esquece-lo? Marcas que ficam no coração, sempre deixando aquela frustração, aquela triste sensação de uma perdida emoção... Dias perdidos, com amores falidos... Deixá-los... Olvidá-los... E assim, a vida continuar, em busca de outro amar...
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