NÃO SOU DE NINGUÉM
Não sou de ninguém, talvezDe um outro, que aqui não está,E espero sereno a minha vez,Para ser só o que não há.
Minha eterna saudade de mim,Minha saudosa resignação,Lembra-me o que fui para ti,Quando eu ainda era só coração.
Recolhi-me ao mistério de meu Ser, descobri as diferenças,Quando o que tinha também era teu.
E nesta circunstancial ponte,Entre o que fui e as minhas ausências,Redescubro, enfim, a minha fonte.
Minha eterna saudade de mim,Minha saudosa resignação,Lembra-me o que fui para ti,Quando eu ainda era só coração.
Recolhi-me ao mistério de meu Ser, descobri as diferenças,Quando o que tinha também era teu.
E nesta circunstancial ponte,Entre o que fui e as minhas ausências,Redescubro, enfim, a minha fonte.
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