COSMOS
Entre o céu e a terra há o tudo
Que é nada, neste imenso universo,
Parecer concreto e mudo,
Do nosso próprio reverso.
Tanta coisa por descobrir,
Tanta coisa por descobrir,
Que os poetas já advinham,
O que está ainda por vir,
E para onde os homens caminham.
É ridículo o que se julga centro,
É ridículo o que se julga centro,
Deste imenso cosmos e afins,
Passa a vida a olhar para dentro
De sua própria pessoa,
De sua própria pessoa,
Tentando atingir os seus fins,
Dele mesmo é o brado e ressoa.
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