sábado, 31 de março de 2007

INSTANTÂNEO

É pau, é pedra,Ilusão Que medraDo chão,

Por sobEstas árvores,Onde repousoO meu ser.

E vejo as moças,A se parecer,Colhendo açucenasNas tardes amenas.

Junto à foz,O mar é bravio,E eu, só de olhar,Sinto o cio

Das pedras,Onde ele, Por ele,Vai desembocar.

Passa um barcoDe pesca,Com genteLá dentro,

Quem dera,Ir com eles,Em seu epicentro.

E assim, Vou cantando,A quem passa,Junto à madraça,

Da antiga praça…