Quem sou?
Sou a retirante escavando o pó das estradas,sem destino sou a água dos meus remansos,quando a febre me oprime nalguma enseada,numa outra alma dentre almas sem descanso.
Tantas vezes que me encontro em fosco triste,na alfombra da angústia destilo brilho colorista,sou a chacina quando ostenta um cinza horizonte,e o exílio às lamúrias que me chegam das coristas.
Noutras horas sou Atlas suprimindo outro errante,se a balança acomoda ou se me dobra tal levântico,rumo para outros mares que não seja os de Caronte,pois, estridente voz cansa se entoa só o triste eco.
Eu só..., sou só! Conduzindo o meu corpo viandante,nas colinas interiores e na busca encontro outro eu,quão límpida já me sinto se atinjo a paz dessa fonte,já não sei quem eu sou, e contrita à mim aceno adeus.
Tantas vezes que me encontro em fosco triste,na alfombra da angústia destilo brilho colorista,sou a chacina quando ostenta um cinza horizonte,e o exílio às lamúrias que me chegam das coristas.
Noutras horas sou Atlas suprimindo outro errante,se a balança acomoda ou se me dobra tal levântico,rumo para outros mares que não seja os de Caronte,pois, estridente voz cansa se entoa só o triste eco.
Eu só..., sou só! Conduzindo o meu corpo viandante,nas colinas interiores e na busca encontro outro eu,quão límpida já me sinto se atinjo a paz dessa fonte,já não sei quem eu sou, e contrita à mim aceno adeus.
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