DÁI-NOS ALMA, SENHOR!
Lágrima escondida na clausuraDos olhos já cansados do infinito.A que não cura o silêncio e a amargura.Que não é queixa e não emite um grito.
Aquela que não dá trégua e consolo.A que fere, obceca e atormenta.A que não tenta mostrar-se e ficar nuaE faz a pena interminável e lenta.
Cântaros secos a assomar aos olhosEstáticos, vazios e sem brilho.Que enche o coração e o consomeNa dor que chega sem mandar aviso.
Manancial retido na gargantaQue no silêncio do ser não se dilui.Onde não nasce o alívio da esperançaMas sempre vem aos olhos e não flui.
A que não podem ver porque escondidaNa angústia incessante e rotineira.É preciso meu Deus, que haja alma!Mas muitos não têm alma para vê-la.
Aquela que não dá trégua e consolo.A que fere, obceca e atormenta.A que não tenta mostrar-se e ficar nuaE faz a pena interminável e lenta.
Cântaros secos a assomar aos olhosEstáticos, vazios e sem brilho.Que enche o coração e o consomeNa dor que chega sem mandar aviso.
Manancial retido na gargantaQue no silêncio do ser não se dilui.Onde não nasce o alívio da esperançaMas sempre vem aos olhos e não flui.
A que não podem ver porque escondidaNa angústia incessante e rotineira.É preciso meu Deus, que haja alma!Mas muitos não têm alma para vê-la.
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