sábado, 17 de março de 2007

AO CREPÚSCULO

Mais uma tarde, que cai por sobre o rio.As árvores estão estranhamente calmas.E dos pássaros não se ouve um leve pio,Nem sequer há aqui quaisquer vivalmas.

Para onde foram todos, na tarde sombria,Que secaram as águas e os barcos sumiram,Deixando-nos a perguntar porque finda o dia,Quando todos já há muito o previram?

As andorinhas já regressaram ao seu ninho.Os gatos preparam-se para mais uma noite.E os estores fecham-se devagarinho,

Para não incomodar as gentes que passam.Mas não é gente, o que vemos na pernoite, Antes os fantasmas, que nos enlaçam.