AO CREPÚSCULO
Mais uma tarde, que cai por sobre o rio.As árvores estão estranhamente calmas.E dos pássaros não se ouve um leve pio,Nem sequer há aqui quaisquer vivalmas.
Para onde foram todos, na tarde sombria,Que secaram as águas e os barcos sumiram,Deixando-nos a perguntar porque finda o dia,Quando todos já há muito o previram?
As andorinhas já regressaram ao seu ninho.Os gatos preparam-se para mais uma noite.E os estores fecham-se devagarinho,
Para não incomodar as gentes que passam.Mas não é gente, o que vemos na pernoite, Antes os fantasmas, que nos enlaçam.
Para onde foram todos, na tarde sombria,Que secaram as águas e os barcos sumiram,Deixando-nos a perguntar porque finda o dia,Quando todos já há muito o previram?
As andorinhas já regressaram ao seu ninho.Os gatos preparam-se para mais uma noite.E os estores fecham-se devagarinho,
Para não incomodar as gentes que passam.Mas não é gente, o que vemos na pernoite, Antes os fantasmas, que nos enlaçam.
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