sexta-feira, 15 de junho de 2007

MEU JEITO DE TE AMAR

Meu jeito de te amar é tão diferente,
qual serpente enovelada em teu corpo,
aninho-me todas as noites
na fantasia de senti-lo de novo...

Este meu jeito não tem cura,
é usura querer-te só para mim,
renovar sensações com brandura,
recordar o que poderia ter sido e não foi...

Este meu jeito supera o tempo que passa,
as desditas, e qual conquista
de lugares novos, busca a graça
de ter-te de novo nem que seja por instantes,

beijar sua boca de relance,
fugir para a cama do motel...
este meu jeito, meu amor, não tem fim,
tenha pena de mim, tenha pena de mim...