quarta-feira, 27 de junho de 2007

DONA DO MEU CORAÇÃO

Flamejantes desejos que em mim despertas
Vespertinas horas de tardes incandescentes
Que pela noite entram de madrugadas cobertas
Meus anseios mais profundos e decadentes.

Flamância de anelos com que me alimentas
E aquietas os meus dias cobertos de fragor
Revérbero solstício de verão com que adentras
Reluzentes manhãs de charme e de amor

Quem dera que tudo isto não fosse só um sonho
Misticismo e devoção de ofício certo
Apaziguado por açucenas e flores de medronho.

Vigoroso olor que a chuva traz e deita no chão
Fragrância dispersa que cai aqui por perto
Pois que és tu mulher a dona do meu coração.