quarta-feira, 27 de junho de 2007

Julgamentos...

Julgar é no lugar do outro se colocar
não se pode isso pretender, impossível acontecer,
Não se pode uma mente alcançar
Não se pode saber o que levou outro a errar

Nem se pode conceber como pensa outra mente
Não se pode invadir outros pensamentos
Ninguém conhece o que provocou um momento
Nem a historia que vivenciou estes sentimentos

No máximo podemos um ato condenar
Mas nunca mesmo, pretender a pessoa julgar
ninguém conhece nem a si perfeitamente
Não pode avaliar suas próprias reações em um instante

A emoção geralmente é dissociada da razão
Ela age conseqüentemente por impulsão
nos momentos passionais da paixão
Onde não há racional explicação

Se lembre que quando julgamos nos revelamos
Transparecendo a forma que pensamos
Tanto as moralidades, quanto as indignidades
Portanto, não julgue, não condene, muito menos sentencie...

Senão certamente se revelara,
pelo seu julgamento e será julgado,
Certamente condenado,
e também sentenciado...