terça-feira, 12 de junho de 2007

PARA A MINHA NAMORADA

Minha namorada, meu pendão,
Caravela sulcando rios distantes,
Maresias que em nós é sensação
De corpos unidos – equidistantes

Por onde andaste tu que te perdi
Neste mundo louco que nos atravessa
Como num intenso frenesim
Indo no mundo com frágil promessa.

Oh, vida minha, sentemo-nos aqui,
Onde esta pedra nos solicita
E apreciemos este belo jardim

Que em cascata cai das sacadas
Onde tudo é régio e se precipita
Do cimo até ao vão das escadas.