Inépcia
Foi-se o tempo
em que cobria os filhos com o mesmo cobertor...
Eram tempos difíceis,
mas em meu lar reinava o amor...
o mais puro amor que se pode plantar e regar
simples, singelo, elos fortes
que ninguém conseguia quebrar!
Mas... o tempo foi-se...
devagar e sempre, brincando com os dias,
nem percebi a partida, pois continuava na lida!
E ao partir,
deixou um vazio pequeno que foi crescendo,
crescendo até não ter mais onde alargar...
ficou a essência, pequena, mas ainda dá para enxergar!
O tempo foi-se,
deixou-me os cabelos brancos, olhos em pranto...
Ganhei e perdi lugar!
O tempo bom, nunca mais consegui recarregar:
em meu corpo, em minha alma!
Ele acenou sorrindo, deixou um bilhete:
'Você não conseguiu me poupar!
A felicidade batia a sua porta, e você não veio escutar...
Agora é tarde!
Inês é morta! Contente-se com o que conseguir levar!'
em que cobria os filhos com o mesmo cobertor...
Eram tempos difíceis,
mas em meu lar reinava o amor...
o mais puro amor que se pode plantar e regar
simples, singelo, elos fortes
que ninguém conseguia quebrar!
Mas... o tempo foi-se...
devagar e sempre, brincando com os dias,
nem percebi a partida, pois continuava na lida!
E ao partir,
deixou um vazio pequeno que foi crescendo,
crescendo até não ter mais onde alargar...
ficou a essência, pequena, mas ainda dá para enxergar!
O tempo foi-se,
deixou-me os cabelos brancos, olhos em pranto...
Ganhei e perdi lugar!
O tempo bom, nunca mais consegui recarregar:
em meu corpo, em minha alma!
Ele acenou sorrindo, deixou um bilhete:
'Você não conseguiu me poupar!
A felicidade batia a sua porta, e você não veio escutar...
Agora é tarde!
Inês é morta! Contente-se com o que conseguir levar!'
|