quinta-feira, 21 de junho de 2007

BALADA DE UM CORAÇÃO

Perguntei ao céu de estrelas:
ao meu amor que hei de dar?
Respondeu-me com silêncio,
o silêncio do ar!
Podia dar-lhe o meu encanto,
meu amor, meu cantar,
o azul do mar.
Como poderia dar?
Respondeu-me com absoluto silêncio.
Que importa, se meus sonhos,
semee-ios no etéreo e abrem a porta da alma
para ouvir a música à distância
com suaves acordes de violinos.
Meus poemas são como águas cristalinas
que cantam, correm, sorriem e choram,
abrem caminhos, passam sob rios caudalosos
à procura de você.
Ai então, quedo-me eno aconchego do seu calor
e do seu coraçãoaflora a mística balada
que lembra uma sonata ao luar.
Ah, que lindo presente que pula no peito
com suavidade e flutua na alma.
Que gostosa sensação essa
de oferecer um presente de puro amor.