segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Vieste do Mar

Vieste do mar, meu búzio d’areia
Trazias no regaço um mar d’história
Corpo de sargaço, corpo de sereia
Num tempo de fadas sem memória

A praia do teu ventre d’água revelada
Encontrou-se nas areias dos meus pés
Cantando a noite e a doce madrugada
No bailado suave das águas das marés

Tomei-te na alma como quem diz
És tudo o que sempre sonhei
És tudo que eu sempre quis

Tomei-te no corpo, tua alma amei
Foi sempre isto que me fez feliz
Memória do mar que te lembrei