terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

em minhas preces...

Costumo postar-me e conduzir-me
circusncrito no que realmente sou...
não vivo de expectativas.
Apanhei muito da vida
e de forma dorida,
cheguei a essa conclusão...
tudo o que nos cerca,
- no âmbito da natureza -
de forma etérea ou real
sempre fenece.
Assim me sinto, no enlevo,
quando imerso,
em minhas preces...

Mas creio, com todas
as minhas forças plasmadas,
que somente o que deixamos
em aberto,
pelo próprio medo de enfrentarmos
nosso deserto,
é o que desaparece.
Assim está escrito, nos livros benditos,
quando estou entregue a eles,
em minhas preces.

Eu sou mais...
não no sentido de grandeza.
Não no que se analisa de modo quantitativo.
Eu falo da paz...
o que realmente equilibra a natureza.
O que se analisa na forma qualitativa.
Luto pra poder plasmar em mim,
o que minha vida como filho de Deus,
realmente merece...
assim ensinam-me os ditos prescritos,
quando imerso estou
em minhas preces...

Sou um arremedo de esperança?
Uma inacabada dança?
Uma eterna criança?

Sei não...
eu sei somente,
que no meu maior desespero
o AMOR jamais me esquece...
é isso que sinto na pele,
quanto entregue estou,
imerso, absterso,
em minhas preces...

que seja sempre assim.
Eu mergulhado em Deus,
no dinamismo da vida,
que jamais perece...
no que de sereno se faz,
quando minha alma
torna-me um ser que sempre se refaz,
e nunca se esmorece...
quando lançado, modo cabal,
em minhas preces...