quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Nada sei do amor

O perfume sobe até o teto da casa,

o vento pára antes da porta aberta,

o amor está de partida, quase indo.





Deixei as flores na beira do caminho,

o sorriso sumiu da boca,

partilho minhas vontades com minha insônia.





Ofereço um carinho antes de voar,

um sentimento quase nobre,

não é de bom tom aos poetas a nobreza.





Deveria amanhã cantar sua liberdade,

esquecer o cheiro de amor que exalo

e não mais ouvir as palavras de carinho.





Continuo apaixonado, até quando? Não sei.

Continuo preso as minhas convicções.

Até quando? Nada sei do meu amor!