quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A DOR NUNCA É MINGUANTE

A lua me espreita pela noite à dentro
Sofro dores no peito, ela é meu ungüento,
traço com as mãos o lugar dolorido
e ela manda seus raios em desalento...

Sabe que os machucados não tem cura,
que massageia o ego cruento
o consciente o o inconsciente feridos
e que o desejo é única verdade, e pura...

A lua me observa, como me vê o sol poente,
as estrelas, as águas, as montanhas,
as flores todas, o girassol que me acompanha...

As gentes me vêem e não sabem:
dentro deste peito a dor é constante
tem fases como a lua e como ela... é amante!