terça-feira, 19 de junho de 2007

NOITES SEM ESTRELAS

Noite sem estrelas, céu sem lua
Escuridão, trovões que gritam
E se perdem na noite
Portas que se trancam
Olho por todos os lados
Não encontro uma alma vivaSinto-me pequena
Percebo que estou sozinha
O medo me persegue
Solto um grito de desespero
Seu eco se perde na imensidão
Ninguém pra me ajudar
Caio em prantos, lágrimas
Descem pela minha face
Misturando-se com as gotas da chuva
Caminho sem rumo, sem destino
Perdida na tristeza e na dor
Sinto o gosto amargo da solidão.
Olho pro céu e percebo
Que a tempestade se foi
Surgem as estrelas
Que parecem tentar me consolar
Um novo dia nasce e junto com ele
Vem uma nova esperança
Quantos anos já se passaram
Mas parece que foi ontem
Que você partiu...