terça-feira, 27 de novembro de 2007

FAZER FORÇA

Ninguém pode medir o poder de destruição que a cólera exerce sobre os
recursos da vida.
E, nas épocas de transição, quando se requisitam mais amplos recursos de
tolerância entre aqueles que se complementam uns aos outros, na vida
comunitária, uma atitude nomeada pelo espírito popular como seja "fazer
força" é constantemente chamada a expressar-se, em quase todos os
momentos, a fim de que os processos de irritação não se encaminhem para
a delinqüência.

Preservando a paz e a segurança, não nos bastará recomendá-las, mas sim
empenhar-nos, sinceramente, na sustentação delas.

Trazes contigo um problema a exigir solução; entretanto, já sabes que é
preciso "fazer força" para resolvê-los sem preocupações para os que te
rodeiam, sob pena de ampliar-lhe as áreas de conflito.

Adquiriste certa enfermidade que te exaure as energias; contudo, é
aconselhável te limite ao tratamento discreto, sem que te desmandes na
queixa de modo a que não agraves sintomas na imaginação dos que te
ouvem, com possibilidades de te agravarem a situação.

Tens o lar em desajuste, reunindo espíritos antagônicos, corporificados
em resgate de existências anteriores, mas o quadro geral das próprias
lutas te pede devassamento máximo à serenidade e à paciência, de maneira
que os entraves domésticos não se convertam em martírio.

Sofreste prejuízos pela invigilância ou incorreção de amigos em cuja
afetividade se te instalava a confiança, porém, é necessário saber
sofrê-los sem exceder-te em reclamações e críticas que acabariam
atraindo forças negativas capazes de arrasar-te as melhores
possibilidades de recuperação.

"Fazer força" para colaborar na tranqüilidade dos outros é hoje um
imperativo a observar criteriosamente em favor de nós mesmos.

Em verdade, ocorrências infelizes surgem atualmente, por toda parte; no
entanto, precisamos refletir até que ponto teremos cooperado no colapso
da resistência de quantos resvalam em desequilíbrio.

Seja onde for e seja com quem estivermos, precisamos "fazer força" para
que o azedume e nervosismo, cólera e aspereza, não apareçam nos grupos
de trabalho que, porventura, integremos, porque se nos propomos a viver
no Mundo Melhor de Amanhã, é lógico nos disponhamos a "fazer força" para
construí-lo