sábado, 8 de dezembro de 2007

Seu

Não diga nada, o tempo volta devagar,

é como o sonho que se realiza amanhã,

estenda as mãos vazias de mim,

dou-te o corpo de amor, todo ele.





Sou seu confessionário, sua preguiça,

o espaço entre o dia e a noite,

o toque que faz seu perfume exalar,

seu domínio, o dono, o outro, o mesmo.





Não diga nada, sinta minha mão no seu corpo,

o jeito que invado seus segredos,

vibra, enquanto manipulo seus desejos,

deixe-se amar deliciosamente livre.





Mente, negue todas as sensações,

deixa seu olhar mais suave, obscuro,

quero senti-la simples apenas minha,

na urgência da paixão que nos provoca.





Vou para onde minha imaginação consegue,

caminho todos os mundos de luzes,

o êxtase é o ponto, o fim do caminho,

não quero parar, preciso mais, agora, ainda.