segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Deus dos deuses

Todos não acreditam em Deus da mesma maneira.
O Deus que eu conheço e amo é Aquele de todas as possibilidades.
As pessoas não obtêm de Deus o melhor para si porque elas mesmas limitam Sua ação nas suas vidas, seja pelas descrenças, seja pelas más crenças ou pela indiferença.
Ele existe para muitos seja quando recebem algo extraordinário, da ordem dos milagres, seja quando algo muito ruim acontece e precisam de alguém para carregar a culpa.
Os porquês multiplicam-se cada vez que uma catástrofe acontece ou quando assistimos as misérias em certas partes do mundo, onde os homens agem e não assumem as conseqüências dos próprios atos. Sim... nessas horas Deus existe para muitas pessoas!!!
Existe também para aquelas que se perguntam por que suas orações não são ouvidas quando recebem um "não" e persistem em não entender, esquecendo-se que a Deus não impomos nossas vontades, mas nossos desejos.
E Ele torna-se invisível quando o homem supera-se, O vê apenas como um ser a mais e não o Senhor de todos os senhores e Deus de todos os deuses. As pessoas que crêem demais em si, crêem de menos nAquele que as criou.
Em Deus não cremos por conveniência, porque Ele responde positivamente ao que desejamos ou não, mas porque cremos. E essa maneira de vê-Lo influencia muito no nosso relacionamento com Ele e no nosso dia-a-dia.
Crer em Deus verdadeiramente é crer e amar acima de qualquer fato ou circunstância, de qualquer conveniência, acima de todos os porquês e acima de qualquer qualidade ou possibilidade humana.
O Deus que eu amo me diz "não" de vez em quando e eu choro, fico triste e desanimada por instantes, mas comigo mesma, pois em relação a Ele meu amor não muda, continuo a amá-lo da mesma forma e sei que é assim que me ama também nas vezes que entristeço Seu coração.
Ele ama minha alma independente dos meus atos e esse amor me emociona, me dirige e fortalece, direciona minha vida.
Se as pessoas não colhem os frutos que esperam é porque talvez estejam amando da maneira errada ou têm uma visão distorcida do Deus que tudo pode.
Não basta crer, é preciso viver da crença, é preciso entregar-se ao Grande Amor como as criancinhas abandonam-se inteiramente nos braços da mãe em quem tanto confiam ou a noite que se entrega ao amanhecer sem se perguntar porque e onde foram parar as estrelas.
Quem crê, sabe.