domingo, 13 de junho de 2010

Nossos desertos

Um dia,
todo mundo tem que
atravessar seus desertos.

Momentos onde a solidão
se faz tão presente que
parece ter um corpo.

A dor faz o tempo ficar lento,
demorado,
e tudo parece parar.

É neste momento,
que o ser humano descobre
o que são fardos,
os fortes encontram a escada
que os fará subir,
os fracos se perdem
em lamentações,
saem buscando os culpados.

Ai está a diferença entre
passar pelo deserto e o
permanecer nele.

Os que resistem,
os que persistem,
racionam a água,
caminham um pouco mais,
dão um passo além das forças.

Os que desanimam,
bebem toda a água do cantil,
esperam pelo milagre que não virá,
pois todo milagre é fruto
de uma ação positiva.

Se hoje você está
atravessando o seu deserto,
seja ele o mais seco do mundo,
não importa,
em algum canto dele,
você encontrará um oásis.

Na nossa vida,
oásis são os amigos que
não nos abandonam,
são aquelas pessoas desconhecidas
que se preocupam com
o próximo,
é a fé que todos nós
temos e renova a esperança.

Mantenha a racionalidade
e uma certeza:
você vai atravessá-lo!
Não desista de nada,
não desista de você!

A poeira vai abaixar,
a tempestade vai passar,
e depois de tudo,
o sol vai brilhar por você.

A esperança é essa
brisa que sopra seus cabelos,
e a força que nos
empurra para a vitória,
é o amor de Deus que nunca
nos abandona.