sábado, 8 de dezembro de 2007

NINGUÉM É MAJESTADE

Neste chão espremido,

cultivado, chão Batido,
ajoelho-me a Teus pés.
Confesso meu segredo,
Sem medo:



Já fui príncipe, majestade, rei.
Na eternidade e no amor,

jamais acreditei.


Já beijaram-me a face e também os pés...
Hoje sou nada mais que anjo caído
Ao ver a Majestade que Tu és.



Ao pobre já dei alimento,
Ofertei prata e jóias, até o pão...
Faziam-me festa,

em verdadeira adoração...

Beijavam-me as mãos...
Adornavam-me com louro
em verdadeira ovação.



Mas ao ver-te Senhor, descobri...
Sim, hoje descobri que nada sou!...
Diante da eternidade,
ninguém é majestade,
só Tu o és...
Por isso aqui estou,
à beijar-te as mãos e também os pés.



Homem descobre por ti mesmo!
O que tu és, eu já fui,
e o que hoje sou, tu serás.
Atenta que só a alma não dilui,
um dia morrerás.



Diante da eternidade só existe uma luz
que nos dá vida, esperança e amor.
Está nele, em ti, em nós...
E na pequena flor.
Luz Eterna, incriada, sempre terna...
Jesus.