terça-feira, 4 de dezembro de 2007

motivos de sorrir...

Não quero nunca ver-me assim...
Um mero andróide.
Um sinal esquálido do fim.

Quero que meu olhar se transforme
e enlevado pela junção aos demais
elementos de minha face,
em algo belo se transforme.

Uma visagem semelhante
ao exato instante em que estivesse aportando,
minha voz, minha alma, minha nau, minha paz
num imenso e azul cais...
Um ponto precurssor de minhas vontades de sorrir.
Do meu afã de cantar.
Bailar, bailar, bailar...

Quero-me frontalmente...
face exposta,
como algo que reluzente
não iluminasse apenas os caminhos,
mas os construísse.
Algo que desobstruisse.
Algo que persistisse
e alcançasse a vitória,
através não dos meus sonhos obsoletos.
Mas de forma inteira, real,
com minhas virtudes e defeitos.

Quero-me e querendo-me,
quero-te...
Sem dores, sem mazelas,
sem nódoas, sem sequelas.
Com motivos para sorrir.
Crescer, me abarcar, amar-me intensamente,
construir!

Quero-me sob todos os aspectos
não carregar traços circusnpectos.
Quero-me solto,
olhos vivos, num corpo que revolto,
puxa pelas mãos a alma,
e a faz sair por aí,
feito um feito plasmado,
a girar comigo num bailado,
onde o que se faz seguir
são somente motivos de sorrir...
sorrir... sorrir... sorrir...