sábado, 15 de dezembro de 2007

LEI DO RETORNO

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que
fizeram o mal,
para a ressurreição da condenação .” – Jesus. (João, 5:29).



Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara
quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da
condenação.

Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um
inferno ardente e imperecível?

As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas
águas da morte corporal. Suas realizações no porvir seguem na ascensão
justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que
desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se
comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.

Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório.

É a volta à lição ou ao remédio.

Não lhes surge diferente alternativa.

A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.

Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com
a teoria das penas eternas.

Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da
referencia do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito
mais rica e magnânima que parece.

Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons
tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação
reprovável deles mesmos.