sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

ATO DE CONFISSÃO

No templo construído no meu coração,

diante da sacerdotisa consciência,

faço minha confissão,

num ato de quem poetisa,

emprestando

da sagrada sapiência,

sua terna inspiração.



Confesso, confesso sim, que já tive muitos amores,

alguns lindos, belos como as mimosas flores.

Outros, talvez, sem maiores significados,

esquecidos do coração,

sem nenhuma emoção...

Nem ficaram guardados.



Mas confesso também...

Hoje, exatamente hoje,

na minha vida existe alguém...

Alguém que balsamificou minha dor,

transformando-a nesse lindo e terno

amor.



Dos amores que tive,

muitos procurei esquecer,

ficaram lá no passado,

foram amores fracassados...

Hoje, vivo o sentimento consciente,

neste coração tão presente...

Por que tenho um grande amor,

hoje tenho você.