quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

O doce sabor da incompetência

Oculta sob o véu da escuridão
Para sempre perdida num mundo de lembranças
Causando lentamente meu próprio fim.
Afogando sonhos ou esperanças de felicidade
Construindo em torno de mim
O mais alto e intransponível
Perfeita fortaleza.
A proteger-me viver.
De sofrer e ser feliz
Erguido arduamente por meu mais sublime inimigo
Eu mesma!
Medo de sofrer,
Ver de novo, tudo
Profundamente vejo-me destruir.
A juventude de meus anos tornarem-se
Pesarosa como meu coração
Sei-o tudo, e, nada consigo mudar
Desesperadamente tentando ser diferente
Tornando-me cada vez mais igual.
Segure-me enquanto eu caio.