quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

NOSSO ROMANCE

Semi desnudos nos entregamos à calmaria existente, quase para competir e contrastar com a intensificação da erupção
existente em nossos corpos...

Se não bastasse a suavidade da arrebentação do mar, a lua que
tudo via, fingia nada ver com um dos olhos semiabertos aquele devaneio.

Quisera que aquele momento nunca
terminasse tal era o equilíbrio, em tudo imperava a sutileza ao som
de nossos corações que entre si dialogavam.

Se olhares apaixonados deixam alguma coisa escrita como muitos dizem, os nossos da forma que se encontravam entrançados, compomos um livro só de poesias.

E nele a de ficar passe o tempo que passar as vivas lembranças que foram só nossas, tão vivas que tudo que nos rodear será motivo para revivermos o que fora escrito de nosso romance...