terça-feira, 21 de abril de 2009

A Emoção do Amor

Quando nasce o amor?

Quando estamos carentes e alguém se aproxima

com mãos estendidas?

Ou quando nos abrimos para a vida

e despertamos paixões?

Será que existe uma lógica no amor?

Somos nós quem decidimos a hora de amar,

ou o amor é realmente um laço,

um passo para uma armadilha?

Se podemos viver o amor,

por que nos ausentamos,

por que nos decepcionamos tanto

e queremos fugir dele?

Por que apostamos tanto em alguém,

e chagamos ao ponto de transferir nossa felicidade

para outras mãos?

Será medo da realidade, uma fuga de nós mesmos?

Será que é possível viver um amor onde apenas a verdade,

e somente a verdade seja a base da relação?

Será que devemos evitar a máscara que colocamos no amor?

Será que devemos ser tão realistas e secos para evitar a dor?

A dor, o amor, o calor, o desejo, o momento, a vida,

uma explosão de todas as cores, de todos os sentidos,

se você não se lembra mais,

o amor provoca vertigens,

espalha fogo por todos os lados,

é um querer até sem querer,

é uma transformação radical em nosso metabolismo físico,

mental e espiritual,

quando amamos chegamos mais perto dos anjos...

Por isso, se tiver que optar, entre o vazio da razão,

por medo de sofrer uma decepção e amargar meu dia,

ainda assim, prefiro o risco do amor, que embeleza a vida,

dá motivação renovada, e transforma o mundo,

as pessoas e as atitudes, deixando tudo mais bonito,

leve e eterno.

O amor é eterno, mesmo quando dura pouco,

a emoção nunca se perde, as pessoas vão, partem,

mas fica sempre um perfume de saudade,

fica sempre uma recordação gostosa,

por isso, amar sempre vale a pena.

Só os tolos tem medo de amar...