segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Prelúdio em inspiração

Um desejo de acariciar que antecede.

Ternura que nasce no beijo que precede,

Na delicadeza pelo entorno carinhoso da mão.

O anseio de saciar a sede voraz da paixão.

Fingir-me de sonsa...

Quando me deixas mais tonta?

Enrosco-me sensualmente ao lençol...

Para seduzir-te aos fulgores do arrebol.

Profundo é o desejo, ardente é o querer

Faz a emoção crescer e a razão se perder.

Amor que enraiza, vem num constante crescer,

Na fonte da inpiração que alimenta e faz viver.

Veste-se em ti com cheiro de madrugada

Como fulgores de manhã orvalhada.