quarta-feira, 29 de outubro de 2008

FAMÍLIA

O instinto da família é uma escola em que todos os que o constituem são, ao mesmo tempo, mestres e aprendizes uns dos outros.
Se o homem não sabe amar os que integram o seu pequeno universo familiar, como haverá de amar a Humanidade?!
Dentro do lar quase sempre encontramos os nossos maiores desafios.
Ninguém conseguirá avançar deixando para trás problemas que não resolveu.
Sem saldar os nossos compromissos cármicos na Terra não nos sentiremos livres para os nossos anseios de expansão espiritual, em demanda a outros páramos da vida.
A nossa responsabilidade primeira é para com aqueles que nos integram a parentela.
Não aleguemos falta de afinidade para justificarmos nossa deserção aos compromissos afetivos.
Nos múltiplos desencontros familiares em que se vê envolvido, o espírito é chamado a um acerto de contas consigo mesmo.
O familiar-problema é um instrumento de aprendizado para os que o rodeiam, um credor que nos bate à porta, reclamando com justiça o que lhe devemos.
Desarmemos o coração em casa e sejamos gentis com todos os que convivem conosco, se almejamos aprender a viver.
A oração e a alegria, o respeito e a indulgência são flores que deveremos cultivar todos os dias no jardim de nossas afeições familiares.