quarta-feira, 29 de outubro de 2008

GRATIDÃO E ESFORÇO

Quando você estiver à beira da inconformarão, conte as bênçãos

que já terá recebido.

Jamais desconsidere o valor do trabalho.

O dono da mina de ouro, só por isso, não obterá sem esforço a ervilha que lhe enriquece o prato.

Riqueza, na essência, é o aproveitamento real das oportunidades que a vida nos oferece em nome do senhor.

O homem afortunado pode ser o rico da benemerência.

O pobre pode ser o rico de esforço.

A pessoa robusta pode ser o rico de serviço.

A doente pode ser o rico de resignação.

O moço pode amealhar o tesouro da força bem dirigida.

Quem amadureceu na experiência pode organizar valioso patrimônio de ponderações edificantes.

A mulher pode torna-se um modelo de abnegação.

O homem pode converter-se numa coluna de heroísmo.

A criatura cercada de obstáculos pode enriquecer-se de virtudes excelsas.

Fortuna, de modo algum, será apenas metal ou papel amoedado. É, sobretudo, valor do espírito, bênção da alma, luz do coração.

Deus não criou a pobreza.

O homem, sim, quando perturba a marcha das leis divinas que governam a vida e abusa das graças que recebe, empobrece-se de oportunidades de progresso e gera para ele próprio a escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e a expiação que o consomem, por largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório necessário da regeneração.

Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.